25 de maio de 2012

the end.





todos temos um universo dentro de nós. isso é inquestionável.
ansiamos pelo extravaso de nós mesmos, pela loucura de uma possível explosão. queremos crescer à força toda, queremos sofrer com tudo. sufocamos com sonhos e almejamos sermos melhores. melhor que tudo. melhor que todos. melhor que o mundo. melhor que os melhores. 
queremos.
fervemos com as emoções, deliramos com amores. devoramos os menores com prazeres veementes. (violentos e egoístas que somos.)
inflamamos o ego com frenéticos, saciamos a alma com oníricos.

e o final? mafaldado? afortunado?
resta-nos um big crunch ou um big freeze. não há como contornar o destino (que já amigo foi em nos dar dois ensejos). ou vamos contrair até ao colapso ou congelamos. qual a melhor opção? sinceramente acho o congelamento uma boa opção. descansamos um pouco e, quem sabe, uma dia voltaremos. continuaremos a libertar-nos como no início. Eu, sinceramente, prefiro condensar-me. em todos os sentidos. evaporar. comprimir.
(já me sinto assim.)
(já me sinto assim.)
(já me sinto assim.)
não chores, não. sinto a tua falta, mas nunca sentirás a minha. eu ando de mão dada com a whormole, ando lado a lado com o limite dos limites. estarei sempre cá. ainda que desaparecido.